terça-feira, 17 de outubro de 2017

VIVER E MORRER II (9)



                                  
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)
O VIVER É CRISTO -      SUAS IMPLICAÇÕES ETERNAS.
        Também, o “viver é Cristo” há de revelar-se numa disposição de perder para ganhar. No reino de Deus tudo parece paradoxal ao nosso entendimento. Mas o fato é que tudo funciona de forma inversa como funciona neste mundo. Neste reino terreno e cheio de ambições egoístas, tudo é feito tendo a intenção de ganhar. Mas, não é assim para aqueles que seguem a Cristo e que vivem em seu reino. Ele mesmo ensinou aos seus discípulos que o segredo de ganhar é perder. Aqueles que já foram salvos e que mediante essa salvação nasceram de novo, podem entender essa verdade na prática. Não é nada fácil seguir a Cristo, porquanto o padrão de vida de seus seguidores vai diametralmente contra aos padrões deste mundo, e os verdadeiros crentes sabem disso. O viver deste mundo é um curso passageiro, enquanto o “viver é Cristo” é vida eterna.
        Sendo assim os crentes vão perceber como essa verdade não somente é prática, como também vem fuzilar nossa natureza carnal e tão ligada aos costumes terrenos. Por exemplo, especialmente em nossos dias os valores da família estão sendo sepultados e tudo tem sido invertido. As mulheres têm se levantado para ocupar o lugar que Deus deu aos homens, trazendo sobre elas mesmas consequências danosas às suas vidas. O “viver é Cristo”, mostra que o lugar das mulheres é aquele que Deus lhes concedeu desde o princípio, com uma só diferença, que as mulheres crentes têm Cristo como Senhor. Imbuídas dessa verdade, elas podem entender que só serão felizes se cumprir sua missão com prazer como esposas: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Efésios 5:22). Para o mundo essa ordem da parte de Deus é motivo de ódio e de desprezo, porque segundo os mundanos isso tira a felicidade, a liberdade e o direito delas de viver.
        É necessário que encaremos isso com temor, porque estamos tratando de “o viver é Cristo” e não de uma visão política e social, conforme o mundo vê. Se o “viver é Cristo”, então as mulheres crentes entendem logo que a felicidade consiste em que elas neguem a si mesmo, tendo em vista agradar seu Senhor e não a si mesmas. As verdadeiras crentes vão perceber o quanto o mundo quer destruí-las, como tem acontecido com milhares de mulheres, as quais arruinaram suas vidas, seus lares e seus filhos. O “viver é Cristo” é o único estilo de vida que eleva a mulher à dignidade de verdadeira mulher. Em Cristo há felicidade, mas não é uma felicidade carnal, a qual busca o combustível dessa liberdade pagã e demoníaca.
        As mulheres crentes são felizes porque ocupam o lugar que Deus lhes concedeu. Elas não se definham nessa posição. Pelo contrário, elas ganham respeito e honras, porque a beleza delas vai se irradiando do coração para fora. Foi assim com Sara esposa de Abraão. Ela sempre foi honrada e respeitada, porque ela ocupou seu lugar, chamava seu marido de “senhor”, sem jamais perder sua posição. Milhares de mulheres em nossos dias vivem em sofrimento, culpa e na louca tentativa de buscar mais prazeres nos divertimentos sexuais. Elas não sabem que estão apenas cavando sua miséria. O evangelho convida tais mulheres ao arrependimento e conversão a Cristo, confessando seus pecados e crendo que dele vem o perdão e a purificação mediante seu sangue.

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