sexta-feira, 13 de outubro de 2017

VIVER E MORRER II (7)




“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)
O VIVER É CRISTO -      SUAS IMPLICAÇÕES ETERNAS.
        Notemos as implicações do “viver é Cristo” em nossas vidas, a fim de que fujamos de tudo aquilo que religiosamente enganoso. O “viver é Cristo” é vida eterna e essa vida sobrepuja esta vida tão pobre e miserável trazida pelo pecado e pela morte. A vida eterna em Cristo mostra que mesmo aqui neste, distante das perfeições que vamos alcançar apenas na ressurreição, os verdadeiros valores aparecem à luz da glória de Cristo. Somente em Cristo é que Deus mostra o quanto o verdadeiro significado de ser homem aparece. O pecado simplesmente anulou a glória da criação de Deus em nós, de tal maneira que aos poucos o que foi deixado de bom vai sendo destruído e anulado.
        Olhemos para o homem no pecado, para que vejamos o quanto vai desaparecendo o real sentido de ser homem. O mais avança o homem no pecado veremos o quanto sua linguagem corrompida, sua mente suja e seu andar tortuoso lhe desfigura tanto. Completamente fora do contexto da glória de Deus, eis que tudo o que faz diferença entre ser homem e ser animal vai sumindo aos poucos. Funciona como uma árvore que acabou de ser cortada e que caiu. Suas folhas verdades começam a amarelar e consequentemente entrar em estado de sequidão, porque lhe falta a vida. Nada mais recebe de Deus, revelando ser a coroa da criação.
        Mas, no “viver é Cristo”, eis que as coisas mudam, porque há vida e essa vida é eterna. O verdor de um coração santificado pela graça mostra seus sinais por fora de que não há mais sequidão; a folhas recebem o verdor novamente e assim tudo começa estar verde ao derredor. É exatamente essa a linguagem que Deus tanto expõe em Isaías, a fim de ressaltar o que aconteceria quando que seu Espírito for derramado e os mortos espirituais ressuscitados. Basta que tomemos Isaías 55 verso 13: “Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta; e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto”. Veja o que a graça faz na salvação, porque a presença dos salvos traz ao mundo sinais de que há vida onde o fogo do pecado trouxe tamanha devastação.
        No “viver é Cristo” há fruto de vida, paz, amor, segurança, domínio próprio, esperança e alegria. As árvores plantadas pela graça dão verdadeiros frutos e são esses os frutos que trazem vida ao derredor. O mundo entra em verdadeiro colapso quando faltam os crentes. Tudo fica seco e sujeito ao fogo da ira de Deus. Quando Deus tirou Ló de Sodoma, o único justo que ali tinha, foi suficiente para que o fósforo da ardente ira de Deus fosse riscado e que tudo e todos fossem devorado pelo brasume da fúria de Deus. Basta ver uma nova criatura aqui para notar como as coisas funcionam perfeitamente. O mundo maligno não tolera os crentes, mas precisa deles.         Estamos vivendo os dias mais perversos da raça humana, quando os pecadores estão sendo transformados em monstros; quando tudo fica revirado aqui e olhamos para todos os lados sem ver qualquer sinal de justiça, honra, respeito, segurança, família, honestidade e lealdade entre os homens. Não há esperança quando o mundo está nessa situação que tanto evoca o juízo justo e santo do Senhor.

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