quarta-feira, 19 de julho de 2017

CÂNTICOS QUE PROCLAMAM A SALVAÇÃO (4)




“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor todas as terras. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia” (Salmo 96:1-6)
ADORAÇÃO AO SENHOR EM FORMA DE CÂNTICOS (vs.1,2).
        Para adorar ao Senhor não pode haver um coração dividido, caso contrário, eis que os cânticos serão mundanos e adornados de versos bíblicos. O fato que cita o nome de Jesus ou de textos extraídos das Escrituras, não significa adoração a Deus. O fato que o ambiente é espiritualmente emocional, não significa adoração àquele que é o Deus de toda verdade e que exige adoração em espírito e em verdade (João 4:24). Se estivermos cheios da verdade salvadora, então nossas bocas transbordarão em louvores dessa salvação. Hipócritas e mundanos não podem fazer parte da adoração ao Senhor da igreja, daquele que nos comprou com seu sangue e nos arrancou deste mundo vil.
        Também, o mundo inteiro está convidado a esse transbordar da gloriosa salvação, proclamando pelos remidos. Pela graça o Salvador bendito rasgou o véu do antigo templo e a mensagem que vem do céu corre célere pelo mundo inteiro. Eis que não somente Jerusalém é abalada, como toda Judeia, Samaria e toda Europa e Ásia podem ouvir a história dessa tão grande salvação. Homens do mundo inteiro param de celebrar o reino das trevas, a fim de entoar canções que vêm de corações purificados pelo sangue. Satanás está perdido em seu império de trevas, porque as boas novas têm invadido cidades e tribos; agora canções podem ser ouvidas em locais de cultos e nos lares; pessoas que abandonaram seus vícios e idolatrias agora se reúnem e numa só voz entoam louvores ao Senhor, proclamam com hinos e cânticos espirituais a história da tão grande salvação.
        Oh! Como vemos em nossos dias satanás trabalhando incessantemente, a fim de destruir a verdadeira adoração ao Senhor! O diabólico plano da nova era tem entrado nas igrejas, para promover outro tipo de adoração. Tudo tem sido feito de forma ardilosa para que a mensagem da cruz não seja mais pregada; tudo tem sido preparado, a fim de que um tapete de “amor” seja posto na entrada, a fim que o mundo seja recebido com um “bem vindo”. Agora o que tem na mesa não é mais a agua e o pão da vida, mas sim ricas iguarias de um mundo que odeia Deus. Tudo tem sido feito para que anule a mente dos homens e nuvens de emoções funcionem para tapar a entrada da luz que vem do céu, por meio da pregação. Deus há de estar num ambiente desse? Não é ele o mesmo Deus que não suporta fogo estranho em sua presença?
        Voltemos à verdade! Adoremos ao Senhor, com nossos corações humilhados, contritos diante daquele que usou de compaixão por pecadores terríveis, inimigos que agora foram reconciliados pelo sangue. Se o sangue da cruz não for visto nos cultos por meio da pregação e dos hinos cantados, certamente estaremos nos desviando da rota certa. Tudo para nós começou com a obra da justificação; tudo começou porque fomos comprados por bom preço; tudo começou porque o Cordeiro de Deus ocupou nosso lugar, o Justo morrendo pelo injusto, a fim de nos tornar aceitáveis diante de Deus.
        O mundo pode tolerar isso? A música que o mundo gosta pode se associar à história da nossa redenção? Claro que não! A mensagem da cruz sempre será loucura para os que perecem e se chegam aos nossos cultos, eles devem ser convidados ao arrependimento e não à participação da adoração que cabe apenas aos salvos.

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