terça-feira, 2 de maio de 2017

ADORAÇÃO A DEUS (4)

                                              Salmo 96:1-6
ADORAÇÃO AO SENHOR EM FORMA DE CÂNTICOS (vs.1,2).
        Os verdadeiros crentes, salvos pela graça sabem bem o quanto usavam suas vozes para cantar as músicas que apenas mexiam com sentimentos, mas sem qualquer verdade expressa nelas. Mas agora tudo muda, porque a graça transforma tudo e ordena em poder: “Cantai ao Senhor...”. Agora o cântico é dirigido ao Senhor, não mais a satanás; não mais usando nossos lábios para profanação. Os santos têm seu Deus, eles o conhecem e sabem que foram amados por ele. Os crentes no mundo inteiro conhecem a história da cruz, do doce amor de Cristo por eles, por isso podem sim entoar louvores em forma de cânticos. 
        É claro que usamos nosso entendimento, porque a verdade veio a nós com clareza; na verdade lutamos para que nossos lábios não profiram qualquer mentira, pois nos atrevemos a adorar nosso Deus de todo coração e com toda verdade. Mas todo nosso ser pode ser cheio também de emoções, porque elas aparecem para enfeitar tudo com aromas suaves e sacrifícios agradáveis ao Senhor. Nossas emoções fazem com que nossos cânticos não sejam oferecidos a Deus de qualquer maneira. Por essa razão não usaremos qualquer substância mundana. Tudo deve ser espiritual, tudo deve ter aroma do céu e não da terra, tudo deve nos elevar até ao trono da graça, porque somos seus servos, por isso jamais profanaremos essa adoração usando manipulação da carne.
        É também um novo cântico: “...um cântico novo...”. Não significa que cada dia inventaremos uma nova canção, porque nem todos têm habilidade para isso. O novo cântico significa que não será a mesma música de antigamente; não será do gosto do mundo e da carne; não terá motivação carnal nem atrairá os mundanos, a fim de movê-los para suas festas sensuais. O que era mundano ficou distante, assim como o Egito foi ficando bem longe de Israel, enquanto o povo avança rumo à Canaã. É uma nova canção que veio ao coração sob a direção do Espírito Santo e da verdade. A tão grande salvação nos mostra abundância de material santificado. Temos à disposição os utensílios provenientes da soberana graça salvadora, a fim de que cantemos a redenção, o amor, o sofrimento do Senhor, sua ressurreição, sua santidade, seu domínio, sua coroação na glória, sua liderança diária, seu livramento, os nossos triunfos na jornada rumo ao céu e a glória que há de vir.
        Isso significa que os profanos não podem cantar essas coisas, porque a salvação não chegou a eles, por isso suas mentes continuam em trevas, suas bocas estão fechadas e seus sentimentos correm na direção errada. Ora, os mortos não podem louvar ao Senhor. No meio do povo de Deus eles podem abrir suas bocas, mas seus corações não estão ligados à graça pela fé. Se persistirmos em mantê-los ali, logo eles vão puxar suas profanações em forma de músicas para o meio do rebanho do Senhor. Outro detalhe é que Deus não aceita adoração a não ser do seu povo. O não salvo está fora disso, porque não há uma nova canção em seus lábios, eles não foram purificados pela graça.
        Satanás luta para imitar os cânticos dos santos de Deus, mas essa imitação é descoberta imediatamente pela verdade revelada. Chegou o momento para que os brados de louvores da redenção sejam ouvidos por meio de um povo que realmente entendeu a história da cruz, a fim de silenciar o mundo, a fim de que somente o Rei da glória seja adorado e amado pelo seu povo.

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