quarta-feira, 31 de julho de 2013

PLENA E SEGURA SALVAÇÃO

“O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6:37)
Spurgeon
NENHUM limite tem a duração desta promessa. Ela não diz meramente: “Não lançarei fora a um pecador na sua primeira vinda”, mas “de maneira nenhuma o lançarei fora.” O original diz: “Não, não o lançarei” ou “jamais o lançarei.” O texto quer dizer que Cristo não rejeitará o crente ao princípio, e, que, como não o fará ao princípio, tampouco o fará no fim. 
Mas, suponhamos que o crente peca depois de ter vindo? Então João diz: “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.” Suponhamos, também, que o crente volta atrás? Nesse caso “Eu sararei a sua perversão, Eu voluntariamente os amarei; porque a Minha ira se apartou deles.” Mas os crentes podem cair em tentação! Se isso acontece, “fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” Contudo, o crente pode, como David, cair em pecado! Sim, mas Deus “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.” “Os purificarei de toda a sua maldade”, diz o Senhor.
Uma vez em Cristo, em Cristo para sempre;
Nada nos separará do Seu amor.
“Eu dou às Minhas ovelhas”, diz o Senhor, “a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das Minhas mãos.” O que dizes tu a isto, oh alma vacilante e tremente? Não é uma preciosa graça, que ao ires a Cristo, tu não vás a Um que te tratará bem por um curto espaço de tempo e depois te deixará, mas Ele receber-te-á para sempre e fará de ti a Sua esposa e tu serás Seu para sempre? Não recebas mais o espírito de servidão para estares outra vez em temor, mas o espírito de adoção pelo qual clamamos “Abba Pai” Oh, a graça que têm estas palavras: “De maneira nenhuma o lançarei fora”!
Tradução de Antônio Carlos

"Em Meu Lugar"


por

Horatius Bonar
Há já muitos anos, no princípio do verão, quando as árvores apenas começavam a verdear dando-nos sombra, passeava com um amigo pela prazenteira borda de um rio, na Escócia. Um mendigo esfarrapado aproximou-se de nós para pedir esmola. Ajudamo-lo em algo, e começamos a conversar com ele. O homem não sabia ler nem escrever. Não sabia nada da Bíblia, e pouco lhe importava.
– Você precisa ser salvo, não é assim?

– Oh sim, suponho que sim – Respondeu ele.
– Mas, acaso sabe como sê-lo? – Perguntamos-lhe. – Creio que sim – Respondeu.
– Como crê que pode ser salvo? – Não fui um mau homem, e faço todas as boas obras que posso.
– Mas, serão as suas boas obras suficientes para lhe assegurar o Céu? – Continuamos perguntando. – Acredito que sim, estou fazendo o melhor que posso. – Conhece boas obras melhores do que as suas?
– Sei das boas obras dos santos, mas como posso eu fazê-las?
– Sabe de boas obras melhores do que as dos santos?
– Não acredito que possa haver boas obras melhores do que as deles – Disse o mendigo.
– Acaso não são as obras do Senhor Jesus Cristo melhores do que as obras dos santos?
– É óbvio que sim. Mas, do que me servem? – Podem ser-nos muito úteis se crermos o que Deus nos tem dito acerca delas.  Como é isso?  Se Deus está disposto a considerar estas obras de Cristo em lugar das suas, não seria isso suficiente?  Sim, seria suficiente. Mas, acaso o fará? Sim – Respondemos– , fá-lo-á. Isto é justamente o que Ele nos tem dito. Está disposto a tomar tudo o que Cristo tem feito e sofrido, em lugar de tudo o que você pudesse fazer e sofrer, e a dar-lhe o que Cristo merece em lugar daquilo que você mesmo merece.
– É este realmente o caso? Está Deus disposto a pôr Cristo em meu lugar? Sim, realmente está disposto a fazê-lo – Respondemos.  Mas, então, eu não tenho de fazer boas obras?  Sim, muitas – Respondemos– , mas não para comprar com elas o perdão dos seus pecados. Você tem de tomar o que Cristo fez como o preço pago pelo perdão dos seus pecados; e logo, tendo obtido um perdão gratuito, você trabalhará para O que lhe perdoa como uma maneira de corresponder ao amor Dele.  Mas, como posso lograr isto? – Perguntou ele.  Crendo no evangelho, ou boas novas, que lhe explica tudo sobre o Senhor Jesus Cristo: como viveu, como morreu, como foi sepultado, como ressuscitou... tudo para bem do homem pecador. Como diz a Bíblia: “Por Este [Jesus Cristo] se vos anuncia a remissão dos pecados... por Ele é justificado todo aquele que crê” (Atos 13:38-39).
O mendigo, assombrado, começou a refletir. O pensamento de que as obras de outro, em lugar das suas, seriam suficientes, e que podia obter tudo o que merecem as obras deste outro, pareceu impressioná-lo. Nunca voltamos a encontrar-nos. Mas, era evidente que a Palavra tinha feito um impacto nele. Pareceu captá-la, embora nunca a tivesse ouvido antes, eram novas muito boas para ser verdade.
Desde então, tenho relatado muitas vezes esta anedota, para ilustrar o evangelho; e tem tido o seu efeito. O assombro do homem perante o fato de que as obras de outro, em lugar das suas, eram suficientes, comunica a ideia dos efeitos produzidos pelo evangelho de Cristo. “Cristo por nós”, é a mensagem que anunciamos; Cristo “carregando os nossos pecados no Seu próprio corpo no madeiro”. Cristo fazendo o que devíamos ter feito nós, carregando o que nós devíamos ter carregado; Cristo cravado na nossa cruz, morrendo a nossa morte, pagando a nossa dívida: tudo isto para acercar-nos de Deus e para nos dar a vida eterna. Esta é a mensagem pura do evangelho: que todo aquele que crê é salvo, e nunca virá a condenação.
São poucos os que não sabem o que significa a palavra “substituto” em relação com as coisas comuns; não obstante, convém-nos considerar como compreender corretamente o significado desta palavra, pois é a chave para a compreensão correta do evangelho. “Cristo por nós”, ou Cristo nosso Substituto, é o evangelho, ou as boas novas de grande gozo, que os apóstolos pregaram, e que nós podemos anunciar ainda nestes tempos últimos aos filhos dos homens como a sua verdadeira esperança. As boas novas que anunciamos não constituem o que Deus nos ordena fazer a fim de Ele Se reconciliar connosco, mas o que o Filho de Deus tem feito em nosso lugar. Tomou o nosso lugar aqui na Terra, a fim de que pudéssemos obter um lugar no Céu. Como o Único Perfeito, na vida e na morte, como o Autor e o Sofredor, Deus apresenta-Se-nos a fim de que obtenhamos o benefício completo dessa perfeição assim que recebemos o Seu evangelho. Toda a nossa imperfeição, por maior que seja, desaparece perante a Sua completa perfeição, de modo que Deus vê-nos não como nós somos, mas como Ele é. Tudo o que somos, fizemos e fomos, desaparece no que Ele é, fez, e foi. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21).
Esta totalidade com que carregou com os pecados o Filho de Deus, como o Substituto, é a base da fé do pecador. É sobre isto que apoiamos os nossos entendimentos com Deus. Necessitamos de alguém que carregue com os nossos pecados, e Deus deu-nos Aquele que é totalmente perfeito e divino. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” (Isaías 53:5). “Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24).
Em certa ocasião favorável conversamos sobre isto com um jovem. Este, sentado com a sua Bíblia nas suas mãos, refletia sobre o caminho da vida, interrogando-se: “O que devo fazer para ser salvo?” Encontrava-se em trevas e não captava nada de luz. Era um pecador... Como podia ser salvo? Era culpado... Como podia ser perdoado?  “Não por obras da justiça que nós tivéssemos feito”, – Dissemos-lhe.  Certamente que não, mas então, como? – Perguntou. Por meio de Cristo que fez tudo.  Mas, é possível isto? –Continuou perguntando–. Posso ser salvo por meio de alguém que receba o castigo em meu lugar? Não só é possível, mas também assim é. Esta é a maneira, a única maneira. É a maneira como Deus salva o pecador.
E eu não tenho de fazer nada? – Inquiriu.  Nada para ser salvo – Respondemos. Explique-me como isto é possível. Voltemos para a verdade sobre o substituto. Sabes o que é isso? Sim, mas isso, o que tem que ver comigo? Cristo oferece-Se para ser teu Substituto, para fazer o que te teria correspondido fazer a ti; sofrer o que te teria correspondido sofrer a ti, pagar o que te teria correspondido pagar a ti.
 Significa isto que Cristo de facto pagou a minha dívida, e que isto é o que tenho de crer para ser salvo? Não. A tua dívida não foi paga até que creias: quando crês fica paga, paga de uma vez por todas, de uma vez para sempre; mas não até que creias.
 Então, como é a obra de Cristo, como o Substituto, as boas novas para mim Suponhamos que há suficiente dinheiro depositado no banco para pagar duplamente as tuas dívidas, e unicamente o que tens de fazer é solicitá-lo. Entregas o teu cheque, e recebes o dinheiro imediatamente.
Entendo, entendo – Disse o jovem– . É “crer” o que realmente me faz possuidor de todos os frutos da obra Dele ter carregado os pecados sobre Si mesmo na cruz.
 Sim, exatamente. Ou deixa-me dizê-lo de outro modo. Cristo morreu pelos nossos pecados. Ele é o nosso Substituto. Apresenta-Se a ti como tal. Estás disposto a aceitá-Lo como tal, para que pague todas as tuas dívidas e perdoe todos os teus pecados?
 Sim. Mas quero compreender isso melhor porque me parece muito simples.
 Bom, digamo-lo desta forma: Deus há provido um Substituto para os culpados, O qual, há séculos, sofreu pelos nossos pecados, o Justo pelos injustos. O Pai apresenta-te este Substituto perfeito e pede-te que aceites a substituição. O Filho apresenta-Se a ti, oferecendo ser o teu Substituto. O Espírito Santo apresenta-tO como Substituto. Aceita-lO? O Pai está disposto, o Filho está disposto, o Espírito está disposto. Estás tu disposto? Dás o teu consentimento?
 Isso é tudo? – Perguntou ele. Sim, é. A tua aceitação de Cristo como teu Substituto marca o amanhecer de um novo dia, de uma nova vida.
Assim é como se rompem as cadeias do pecador e este é posto em liberdade para servir a Deus. Primeiro liberdade, depois serviço; o serviço de homens livres da condenação e da escravidão. É por aceitar o Substituto divino que o pecador é posto em liberdade para servir ao Deus vivo. A liberdade que flui do perdão recebido deste modo é o verdadeiro começo de uma vida santa.
Portanto, se tenho de viver uma vida santa, tenho de começar com o Substituto, tenho de recorrer a Ele para receber perdão e libertação. Porque por Ele somos “libertados das mãos de nossos inimigos,” O servimos “sem temor, em santidade e justiça perante Ele, todos os dias da nossa vida” (Lucas 1:74, 75).
Se tenho de servir a Deus, e se tenho de possuir a “verdadeira religião”, tenho de começar com o Substituto; porque a religião começa com o perdão; e sem o perdão, a religião é uma profissão de fé débil e molesta. “Mas Contigo está o perdão, para que sejas temido.” (Salmo 130:4). Esta é a ordem divina. Não primeiramente temer a Deus e depois ser perdoado; pelo contrário, primeiro ser perdoado e então temer a Deus.

Tradução de Carlos António da Rocha

BOM DIA IRMÃOS!

Queridos leitores, estou aproveitando o computador do meu filho, a fim de enviar algumas meditações extras, até que meu computador esteja pronto. Oro por vocês dia após dia, para que a Palavra seja intensamente amada e o Senhor da glória seja conhecido em seus corações.
Orem por mim e pelo meu ministério com a Palavra. Orem por um grande avivamento em Ribeirão Preto e no Brasil! Quanto desejo tem meu coração para que o verdadeiro e glorioso evangelho seja conhecido!
Com amor, pr. David Sena, vosso conservo em Cristo.

O NOSSO ÚNICO OBJETIVO: GANHAR ALMAS


por 
Horatius Bonar

Muitas vezes nós fazemos pouco do fato de que o objetivo do ministério Cristão é levar pecadores ao arrependimento e edificar o Corpo de Cristo. Não pode existir fidelidade na vida de um ministro cujo padrão esteja em falta quanto ao objetivo maior. Aplausos, fama, popularidade, honra, riquezas — tudo isto é em vão. Se vidas não são ganhas, se os santos não são amadurecidos, o nosso próprio ministério será um fracasso.
A questão, portanto, que cada um de nós tem de responder a si mesmo é, “Tem sido este o objetivo do meu ministério? Tem sido o desejo do meu coração salvar o perdido e guiar aquele que já está salvo? Será este o meu alvo em cada sermão que prego, em cada visita que eu faço? Será que estou continuamente vivendo, andando e falando sob a influência dessa convicção? Será esta a motivação maior que me faz orar e trabalhar e jejuar e chorar? Será esta a razão pela qual me deixo consumir, considerando a minha maior alegria ser um instrumento para a salvação de outros — depois da minha salvação pessoal? Será esta a razão pela qual eu existo? Daria eu a minha vida com alegria, caso fosse necessário para a realização desse objetivo?
Tenho eu visto o prazer do Senhor prosperar nas minhas mãos? Tenho eu visto vidas sendo transformadas através do meu ministério? Tem o povo de Deus recebido refrigério vindo dos meus lábios, resultando em alegria nas suas vidas, ou não terá o meu labor produzido nenhum fruto, e eu ainda me satisfaça com tamanha ausência de bênçãos?
Será que eu ainda me sinto confortável e satisfeito ao pregar sem saber se a mensagem está ou não causando impressões salvadoras na vida dos ouvintes, ou sem saber se há um pecador sendo despertado?
Nada aquém de um trabalhar árduo porém bem sucedido pode satisfazer um verdadeiro ministro de Cristo. Os seus planos podem estar sendo realizados sem dificuldades mas se vidas não estiverem sendo salvas, todas as outras coisas perdem o seu valor. O verdadeiro alvo do ministro deve ser: .”.. meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 4:19). E este deve ser o sentimento propulsor que faz dele uma pessoa bem sucedida.
“Os ministros,” disse Owen, “são raramente honrados com sucesso a menos que eles estejam continuamente almejando a conversão de pecadores.” A determinação de que na força e com a bênção de Deus ele nunca descansará sem sucesso irá assegurar isso. O homem que já determinou resolutamente confrontar todo tipo de dificuldade, que já calculou os riscos e, que, tendo fixado os seus olhos sobre o prêmio e já determinado batalhar para consegui-lo — tal é o homem que vence.
A apatia melancólica de dias passados precisa acabar de vez. Satanás está atuando ativamente em quase todo o campo, e é melhor enfrentá-lo frente a frente. Além disso os homens estão no limiar de algo indescritivelmente tenebroso. Parece que Deus está sendo paciente com eles, assim como aconteceu antes do dilúvio. Um sopro de alerta do Espírito Santo tem descido sobre a Terra e consequentemente sobre a nossa época chamando a atenção para a necessidade urgente de restauração enquanto houver tempo.
O verdadeiro e único alvo ou lugar de descanso onde a dúvida e o cansaço, os latejos de uma consciência inquieta, e os desejos de uma vida insatisfeita podem aquietar-se é Cristo somente. Não a igreja, mas Cristo. Não a doutrina, mas Cristo. Não as cerimônias, mas Cristo. Cristo o Deus-Homem, dando a Sua vida por nós, selando a aliança eterna, e trazendo-nos a paz mediante o sangue da Sua cruz; Cristo, o depósito divino de onde provém toda a luz e verdade, “Em Quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Cl 2:3); Cristo, o vaso ilimitado cheio do Espírito Santo, o Iluminador, o Mestre, o Unificador, o Confortador “de quem todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça (João 1:16).” Este, somente Este, é o refúgio de uma vida aflita, necessitada de um fundamento sólido e de uma habitação segura até que o tentador esteja finalmente amarrado e todo o conflito transformado em vitória.

tradução de Antônio Carlos

domingo, 28 de julho de 2013

AVISO

CAROS LEITORES,
MEU COMPUTADOR ESTA COM PROBLEMAS, POR ESTA RAZÄO NADA TENHO ENVIADO HOJE. TALVEZ UNS TRES DIAS FICARA SEM SER UTILIZADO.
ESPERO QUE AS ANTIGAS MEDITACOES SEJAM UTEIS PARA AQUELES QUE TEM FOME E SEDE DA VERDADE.
COM AMOR, PR. DAVID SENA

sábado, 27 de julho de 2013

NOTA DE FALECIMENTO


Faleceu, na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona Reunião de Oração, que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã. Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado.
Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela frieza de coração, devido a falta de circulação do sangue da fé.
Constataram ainda: dureza de joelhos não dobravam mais fraqueza de ânimo e muita falta de boa vontade. Foi medicada, mas erroneamente, pois lhe deram grande dose de administração de empresa, mudando-lhe o regime; o xarope de reuniões sociais sufocou-a; deram-lhe injeções de competições esportivas, o que provocou má circulação nas amizades, trazendo ainda os males da carne: rivalidades,
ciúmes, principalmente entre os jovens. Administraram-lhe muitos acampamentos, e comprimidos de clube de campo.
Até cápsulas de gincana lhe deram pra tomar! RESULTADO: Morreu
Dona Reunião de Oração! A autópsia revelou: falta de alimentação, como pão da vida, carência de água viva, e ausência de vida espiritual.
Em sua memória, a Igreja dos negligentes, situada na Rua do Mundanismo, número 666, estará fechada nos cultos de 4ª e 5ª Feiras; aos domingos, haverá Culto ou escola dominical, só pela manhã, assim mesmo quando não houver dias feriados, emendando o lazer de Sexta a Segunda.
Agora, uma pergunta:

SERÁ QUE O LEITOR NÃO AJUDOU A MATAR A DONA REUNIÃO DE ORAÇÃO?

CRISTO O DIVISOR DE FAMÍLIA



William MacDonald

“Porque Eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares.” (Mateus 10:35-36)
            O nosso Senhor não está falando aqui sobre o propósito expresso da Sua vinda, mas antes do seu resultado inevitável. Está dizendo que cada vez que alguém O segue, experimentará amarga oposição dos seus parentes e amigos. Nesse sentido, não veio trazer paz, mas espada (v. 34).
        A história cumpriu a profecia. Em qualquer lugar que as pessoas se voltem para o Salvador vivente e amante, têm encontrado com impropérios e hostilidade. Têm sido ridicularizados, deserdados, expulsos das suas casas, despedidos dos seus trabalhos e em muitos casos, até assassinados.
            A oposição é completamente irracional. Temos o exemplo de um pai cujo filho era viciado na cola. Quando este virou as costas às drogas e decidiu servir a Cristo ativamente, pensais que isto agradou a seu pai? Pois não! Ficou furioso. O pai admitia francamente que preferia mais que o seu filho andasse no caminho no qual estava antes.
            Outros são libertados do alcoolismo, do crime, da perversão sexual e do ocultismo. Ingenuamente pensam que os seus parentes não só estarão encantados, mas também quererão fazer-se Cristãos. Mas isto não acontece assim. A vinda do Senhor Jesus traz divisão na família.
            Abandonar a religião dos pais para seguir a Cristo inflama as paixões mais profundas. Por exemplo, um membro de uma família judia não praticante, torna-se Cristão e isto provoca violentos arrebatamentos emocionais. O ofensor é chamado renegado, traidor e até o chegam a associar com Hitler, como inimigo dos judeus. Os protestos e as súplicas cristãs caem em ouvidos surdos.
            Em muitos países muçulmanos, o converter-se a Cristo castiga-se com a morte. A sentença não a executa o governo, mas a família mais próxima. A esposa, por exemplo, pode pôr vidro moído na comida do marido.
            E, apesar disto, por meio da confissão clara dos novos convertidos e através de uma paciência como a de Cristo frente ao ódio e à perseguição, outros vêm a dar-se conta do vazio das suas próprias vidas e religião e voltam-se para o Senhor Jesus Cristo com arrependimento e fé. Assim cresce o povo do Senhor através da oposição e prospera no meio da perseguição.

Tradução de Carlos Antônio da Rocha

CASAMENTO ESPIRITUAL



"E acontecerá, naquele dia, diz o Senhor, que me chamarás: Meu marido; e não me chamarás mais: Meu Baal. E da sua boca tirarei os nomes de Baalim, e os seus nomes não virão mais em memória." (Oséias 2 :16-17)
C. H. Spurgeon

       Esse dia chegou. Vemos o nosso Deus não mais como Baal, nosso tirano senhor e poderoso amo, pois não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça. Agora pensamos em Jeová, nosso Deus, como nosso Ishi, nosso amado marido, nosso SENHOR em amor, o nosso parente chegado pelos laços de um sagrado parentesco. Não O reverenciamos menos, mas amá-Lo mais. Não O servimos com menos obediência, mas servi-Lo por uma razão maior e mais cativante. Nós já não trememos debaixo do Seu azorrague, mas regozijamo-nos Seu amor. O escravo tornou-se filho e a tarefa prazer.
       É assim contigo, prezado leitor? Tem a graça expulso o temor servil e tem implantado o amor filial? Quão felizes somos com tal experiência! Agora consideramos o domingo uma delícia, e a adoração nunca é um enfado. A oração é agora um privilégio, e o louvor é um dia de festa. Obedecer é o céu, dar para a causa de Deus é um banquete. Desta maneira todas as coisas se tornaram novas. A nossa boca está cheia de hinos e o nosso coração de música. Bendito seja o nosso Marido celestial para todo o sempre.
Tradução de Carlos Antônio da Rocha

UM POVO HONRADO




“Para o fazer assentar com os príncipes.” (Salmo 113:8)
C. H. Spurgeon
       OS NOSSOS privilégios espirituais são da melhor espécie. “Com os príncipes” é o lugar de companhia seleta. “A nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo.” Se falamos de companhia seleta, não há outra como esta! “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real.” “Mas chegastes à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos Céus.”
       Os santos têm audiência na corte. Os príncipes têm acesso à majestade real quando o comum do povo tem de ficar ao longe. O filho de Deus tem livre acesso aos conselhos secretos do Céu. “Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” “Cheguemos, pois, com confiança”, diz o apóstolo, “ao trono da graça”.
       Os príncipes têm abundantes riquezas, mas, o que é a abundância dos príncipes comparada com as riquezas dos crentes? Porque “tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas”? Os príncipes têm um poder peculiar. Um príncipe do império do Céu tem muita influência; ele empunha um cetro nos seus próprios domínios e senta-se no trono de Jesus, visto que “Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e reinaremos para todo o sempre.”
       Nós reinamos sobre o reino unido do tempo e da eternidade. Além disso, os príncipes gozam de honra especial. Da altura em que a graça nos colocou, podemos desprezar toda a dignidade terrestre. Porque, o que é a grandeza humana comparada com o que diz este versículo: “E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”?
       Nós compartilharemos a honra de Cristo. Comparado com isto, os esplendores terrestres não valem nada. A comunhão com Jesus é a joia mais valiosa que alguma vez brilhou no diadema imperial. A união com o Senhor é uma formosa coroa que eclipsa o brilho da pompa imperial.
Tradução de Carlos Antônio da Rocha